sábado, 20 de agosto de 2011

Os padrões de beleza dos últimos 70 anos


Vários ícones de beleza eternizaram os corpos almejados pelas mulheres ao longo do tempo. Muitas mudanças ocorreram e ainda prometem mexer com a cabeça das mulheres que buscam a silhueta ideal.





1. ANOS 40 e 50 Marilyn Monroe reinou durante muito tempo como símbolo máximo de beleza feminina. O corpo da loira virou símbolo sexual graças às suas coxas grossas, seios em formato de pera, barriguinha charmosa e madeixas loiras encaracoladas. Os braços também eram bem femininos e não tão magros. Fartura!





2. ANOS 60 e 70 No auge do movimento hippie a modelo e atriz Twiggy apresentou um corpo esguio e esquálido, sem muitas curvas, o que conferia um ar andrógeno para a londrina. Ela fez muito sucesso entre as garotas da sua época, que tentavam adotar o seu visual aparentemente rebelde. A mulher alta começava a ser cultuada!






3. ANOS 80 e 90 Madonna marcou o ínicio das mulheres que desejavam desenhar o corpo com sessões de musculação e atividades aeróbicas. Dançando ou na academia, a mulher dessa época desejou braços e pernas bem definidos e um corpo magro e atlético. Haja disposição!






4. ÍNICIO DOS ANOS 2000 Magreza e altura vieram definitivamente com a popularidade de Gisele Bündchen e a popularização do mercado da moda . Dietas mirabolantes e inibidores de apetite começam a fazer a cabeça das mulheres, que perdem a preocupação com saúde. Apesar da magreza, Gisele sempre conservou bustos médios e músculos femininos.






5. FINAL DOS ANOS 2000 No final da primeira década do século 21, o ideal de beleza femino mudou um pouco. Músculo mais exagerados, silicone, pele muito brozeada e cabelos lisos e loiros viraram febre. Juju Salimeni é uma das moças que ainda seguem esse padrão. A panicat tem coxas bem grossas, seios fartos e silicionados, abdômen e panturrilhas malhadas e braços musculosos. Esse tipo de corpo feminino é o mais popular no carnaval e nas praias cariocas. Bem diferente de Marilyn, não é?





6. Em 2015 Segundo o Dr. Robert Rey, um dos cirurgiões plásticos mais famosos do mundo, o corpo feminino que será padrão de beleza nos próximos anos tende a ser mais natural do que o padrão atual. Seios pequenos e/ou naturais, menos músculos, nada de magreza excessiva. Algo como Kristin Cavallari: naturalidade e leves definições.






O que é mais importante, sua saúde ou não aceitar seu biotipo e transformar seu corpo para seguir os padrões de beleza que estão sempre se modificando?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ser ou não ser saudável: eis a questão!

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu saúde em seu objetivo de estudo, em 1940, como “um estado de completo bem-estar físico, mental, social e emocional, e não somente a ausência de doenças ou enfermidades”. Trata-se de um avanço, pois até então um médico não daria importância a quem não aparentasse sintomas de doença. A partir daí as ciências da saúde passaram a tratar do homem e não somente da doença.
O conceito atual de saúde, hoje em dia, é mais abrangente, holístico, e até mais rigoroso. Não se espera mais que uma doença se manifeste para que as providências sejam tomadas. Os profissionais de saúde estão atentos a cada vez mais detalhes do corpo humano, a fim de descobrir os menores riscos, os menores desvios da normalidade.
Assim ser saudável, no século XXI, tornou-se incomum. Ainda que não manifeste nenhum sintoma especifico de doença grave, uma pessoa pode não ser considerada saudável, se não estiver na sua mais plena capacidade de produzir e exercer suas atividades diárias. Tornamo-nos hipocondríacos? Eu diria zelosos, caprichosos, exigentes. Buscar a saúde, hoje, não significa apenas evitar a morte, mais principalmente aproveitar a vida com total disposição.
Quer exemplos? Quantas pessoas toleram desvios de coluna, dores de cabeça, dores em articulações, vista cansada, insônia, excesso de sono, bruxismo, sobrepeso, entre outros desconfortos diários ou esporádicos, sem considerá-los problemas urgentes a serem resolvidos?
É por isso que, além da medicina e da farmácia, responsáveis pela cura de doenças, diversas outras áreas da ciência passaram a se envolver na promoção de saúde, de modo cada vez mais integro. Médicos das mais diversas especialidades, farmacêuticos, psicólogos, profissionais de Educação Física, fisioterapeutas, nutricionistas, tantos outros profissionais da saúde, buscam proporcionar aos seus clientes as condições ótimas de funcionamento de seu corpo e de sua mente, baseados em critérios fisiológicos e psicológicos.
E por que os meios de comunicação exploram tanto essas buscas no campo da saúde? E essa constância do assunto na pauta do dia fez da mídia, um aliado poderoso dos profissionais da saúde, que precisam de uma população bem informada e que, assim, possa mudar seus hábitos em prol do seu próprio bem-estar.
O comportamento do homem reflete, benéfica ou maleficamente, no seu corpo, na sua psique, no seu estado mental e vice-versa. Então é difícil ser saudável? Não, nem tanto. Só requer uma boa dose de determinação para assumir para si mesmo em primeiro lugar e em seguida para os outros a opção de agir sempre com respeito ao seu bom funcionamento.

Extraído do livro: Mexa-se, atividade física, saúde e bem-estar/ Fabio Saba – 2 ed. – São Paulo; Phorte; 2008

Hidroginástica

                 As atividades físicas aquáticas provaram ser eficaz no desenvolvimento e manutenção das potencialidades físicas e também orgânicas. Uma componente desse grupo de atividades é a hidroginástica, que vem cada vez mais ganhando adeptos por todo o mundo. Segundo alguns especialistas, os exercícios aquáticos são mais divertidos, agradáveis, eficazes, estimulantes, cômodos e seguros.
Nos indivíduos idosos, a prática de atividade física ajuda a manter ou melhorar a densidade mineral óssea o que é de extrema importância para a prevenção e o tratamento da osteoporose. Também melhora a força muscular, a flexibilidade articular e o equilíbrio, reduzindo a incidência de quedas e o risco de fraturas.
          Benefícios
               Na hidroginástica, o principal objetivo é o condicionamento cardiovascular e muscular, por meio do treinamento em flexibilidade, coordenação motora e relaxamento. Segundo especialistas, a hidroginástica é extremamente eficaz no combate ao estresse, além de contribuir para uma melhor qualidade de vida dos indivíduos.
               Ao contrário dos exercícios realizados no solo, a prática da hidroginástica não é acompanhada por dores, transpiração e sensação de exaustão. Dentro da água, o indivíduo tem uma sensação de redução no peso, o que reduz de maneira importante à tensão nas articulações. Com isso, os exercícios realizados dentro da água são desenvolvidos com maior facilidade, aumentando o rendimento do aluno e possibilitando a prática de atividade por um período de tempo maior. Como o impacto é reduzido, as dores e os espasmos musculares pós-atividades praticamente não ocorrem. O gasto calórico médio é de 260-400 Kcal/hora.
                Um benefício bastante agradável da hidroginástica é a massagem proporcionada pela água, por meio da pressão e da resistência. Isso garante um efeito suavizante sobre a musculatura, ajuda a aumentar a circulação periférica de sangue e alivia as tensões.
A hidroginástica, quando praticada de maneira adequada e regularmente, permite uma melhora em todos os componentes do condicionamento físico, que são:
• Componente Aeróbico: melhorando a capacidade cardiovascular e pulmonar;
• Componente de Força Muscular;
• Componente de Resistência Muscular;
• Componente de Flexibilidade;
• Componente de Composição Corporal: relaciona-se à relação entre a massa magra e a quantidade de gordura.
                  Outra vantagem importante da hidroginástica é que ela é uma das poucas atividades que podem ser realizadas por indivíduos com pouco ou nenhum condicionamento físico. Com isso, pessoas de qualquer idade, inclusive gestantes, podem praticá-la. Nas gestantes, a hidroginástica ajuda na prevenção das dores lombares e cervicais e aumenta a circulação nas pernas, facilitando o parto e o período de recuperação.

O massacre do corpo: influência da mídia

O culto ao corpo, também conhecido como corpolatria, é geralmente influenciado pela mídia. Atualmente, os corpos esguios, abdômen definido, corpo bronzeado são algumas das sugestões para que as pessoas sigam. Mas apenas uma pequena parcela atinge tais objetivos. Grande parte das pessoas, ao perseguirem esses ideais de beleza, ficam pelo caminho e, muitas vezes, apelam para formas nada saudáveis para conseguirem seus objetivos. Eu construo meu corpo ou o deixo ser construído?
Em nossa sociedade, o corpo é explorado, além das formas de produção que são evidentes, como o desgaste produzido durante a jornada de trabalho, tornando o corpo máquina. Outro fator que cresce assustadoramente, pressuposto do capitalismo, é o massacre do consumo, pois, por meio dos ideais vigentes, as pessoas são induzidas a consumir, para não se sentirem excluídas do contexto social.
A moda e a mídia também fazem parte da cultura e são instrumentos poderosos de afirmação cultural. Por meio delas, a cultura pode influenciar o modo de agir e ser das pessoas. Pode impor idéias e conceitos a serem seguidos, mas que, geralmente, servem aos interesses das classes dominantes.
O culto ao corpo está cada dia mais presente nas campanhas publicitárias, relacionando este culto à saúde e bem estar das pessoas, divulgando novas e diversas fórmulas para conseguir esses corpos valorizados e aceitos socialmente na busca incessante de uma identidade social. De acordo com esse anseio, a moda é utilizada como “arquivo e vitrine do ser/aparecer, sugerindo comportamentos e atitudes, fabricando selfs performáticos por meio de sutis recriações dos conceitos de verdade, de bem e de belo”. (VILLAÇA, 1999).
Na verdade, a busca incessante pela beleza traz grandes vantagens para a indústria, que vende seus produtos muitas vezes por preços absurdos. Diante dessas circunstâncias, será que você é responsável pela sua identidade corporal, ou é influenciado pela mídia?


Fica uma dica: Devemos ser felizes do jeito que somos, um tanto acima do peso ou um tanto abaixo, mas é claro: não podemos descuidar da nossa saúde.




O basquete surgiu assim...

 O criador foi James Naismith, professor de educação física na Associação Cristã de Moços (ACM), em Massachussets, nos Estados Unidos, em 1891. O rigoroso inverno norte-americano tornava impossível a prática de esportes ao ar-livre. Então James Naismith teve a missão de criar um esporte em ambiente fechado, que não deveria ser violento e que estimulasse a coletividade.
Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão.  Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Ele tinha em mente um jogo onde o objetivo seria acertar um alvo em local fixo com uma bola, com certo grau de dificuldade e deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.
Conversou com o zelador e conseguiu um cesto de pêssegos e prendeu numa altura de 3,05 m, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início. Esta altura permanece até hoje.
A partir daí pensou nas regras do jogo. James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. As regras continham 13 itens e foram afixadas no mural da escola convocando os alunos para experimentarem este novo esporte.
O primeiro jogo foi disputado entre um time de alunos contra um time de professores. O time dos alunos saiu vitorioso da partida, o placar foi de 5X1. O jogo foi marcado por muitas faltas.
Um dos incômodos era a cesta. Toda vez que uma era convertida alguém tinha que subir no apoio para retirar a bola de dentro. A solução foi encontrada alguns meses depois, simplesmente cortando-se a base da cesta.
Com o grande crescimento do basquete, o principal incentivo ao esporte foi dado pela Federação Internacional de Esportes Atléticos (IAAF), que era a entidade articuladora do movimento olímpico no início do século. Em 1932, nascia a Federação Internacional de Basketball Amador (FIBA).
James mal sabia que estava criando um dos esportes mais populares do mundo. A glorificação veio com a inclusão do basquetebol no calendário olímpico de 1936, em, Berlim. James Naismith deu o primeiro bola-ao-alto da história das olimpíadas.
O basquete, hoje, é praticado por milhões de pessoas em todo o mundo. Já passam de 170 os países filiados à FIBA.


A mídia e o voleibol

A mídia sempre esteve presente para informar o cidadão, em especial, através do jornal impresso, das rádios e, principalmente, a televisão. Atualmente, outras mídias estão presentes com o advento da computação e da internet: sites, blogs, etc.
No esporte em geral sempre foi dado mais atenção ao futebol em nosso país, que é um esporte considerado de massa, praticado por milhares de pessoas. A partir do final da década de 80, um fenômeno aparece para modificar totalmente alguns esportes: o marketing e, especificamente, o marketing esportivo, onde as empresas reconheceram no esporte uma forma de exposição de marcas, produtos, etc.
Porém, o esporte até então com mais espaço na mídia era o futebol, onde começavam a explorar placas de patrocínio, nas camisas, etc. O futebol é um esporte onde o tempo de transmissão é considerado extenso, afinal só de jogo oficialmente são 90 minutos.
No Brasil apareciam os atletas de outros esportes com uma imagem jovem, atraentes e que poderiam vender bem os produtos e, os escolhidos foram os atletas de voleibol. Inicia-se ali uma nova relação do voleibol com a televisão.
Para viabilizar-se a transmissão de partidas de voleibol, que eram longas, com 3 a 4 horas de jogo, eram necessárias algumas mudanças, em especial, na diminuição do tempo de jogo. Em função disso foram realizadas algumas mudanças desde então na relação do jogo com a televisão e, essas mudanças foram através das regras do esporte.
A seguir algumas regras que foram modificadas pela influência da mídia:
  • O sistema de vantagens aplicado ao voleibol era o principal problema aos interesses da televisão. O ponto era marcado somente quando a equipe recuperasse a vantagem e, logo em seguida, confirmasse a vantagem adquirida. Dessa forma, as partidas devôlei se tornavam muito demoradas.
  • Só era permitido o contato com partes do corpo que fossem acima da cintura.
  • O local destinado para o saque era restrito, a um espaço pré-estipulado.
  • O saque, ao tocar a rede, era imediatamente anulado, dando a vantagem à equipe adversária.
  • Para a chamada recepção da primeira bola, não era permitido o contato com as mãos separadas umas das outras.
Este conjunto de regras sofreu transformações que possibilitaram ao jogo uma maior dinamicidade e previsão. Isso teve, na mídia, uma grande aliada. Nesse contexto, o voleibol, com a ajuda da televisão e o interesse de outros agentes envolvidos (dirigentes, técnicos, jogadores, etc.) passou de um esporte pouco conhecido, a um esporte “popular”, conhecido e praticado por pessoas de todas as classes sociais e de todas as regiões do Brasil. Com isso, o esporte se tornou um empreendimento que rende milhões com a divulgação de produtos dos patrocinadores, que começavam a se interessar pelo esporte.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Conhecendo as deficiências

Ao longo da história, os indivíduos com alguma deficiência foram vistos como doentes e incapazes, e sempre tiveram em situação de desvantagem, sem alguns direitos, entre os quais incluem: direito à educação, à educação física e aos esportes.
Entende-se por inclusão a garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade. Participar de uma sociedade inclusiva é respeitar as diferenças individuais, criando a possibilidade de aprender sobre a si mesmo e sobre cada um dos outros, em situação de diversidades de idéias, sentimentos e ações.
Conviver com pessoas diferentes, com outras histórias de vida, experiências, visões do mundo, possibilita nos tornar pessoas melhores. Ao se relacionar com uma pessoa com deficiência, procure agir naturalmente, não a trate como se ela estivesse doente. Porém, não ignore a existência da deficiência. Nunca ajude uma pessoa com deficiência sem perguntá-la antes como deve fazê-lo.

Ø Deficiência Visual

Caracterizada por limitação visual, variando da cegueira total à visão parcial, sendo que neste último caso ocorre a diminuição da percepção de cores e dificuldades de adaptação à luz.
Como lidar com a deficiência visual:
·           Para ajudar alguém com deficiência visual, identifique-se para que ela perceba que está falando com ela e ofereça seu auxílio.
·           Para auxiliar como guia, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo flexionado. Ela irá acompanhá-lo enquanto você vai andando, sempre avisando, antecipadamente, a existência de algum obstáculo.
·           Ao falar com um deficiente visual, fale em tom de voz normal. Não faz nenhum sentido falar em voz alta, a menos que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva.
·           Não brinque ou acaricie um cão guia, pois ele não pode ser desviado de seu dever que é guiar seu dono.

Ø Deficiência Física

É todo o comprometimento da mobilidade, coordenação motora geral ou da fala, causados por lesões ocasionadas por acidentes ou congênitas (de nascimento).
Como lidar com a deficiência física:
·           Ao guiar uma pessoa de cadeira de rodas, nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir a permissão. Escolha um caminho com menos obstáculos. Para descer uma rampa, vire a cadeira de rodas e desça de marcha ré, para que a pessoa não corra risco de cair de frente.
·           Se for ter uma conversa com um cadeirante por mais de alguns minutos, sente-se para que ambos estejam com os olhos no mesmo nível.

Ø Deficiência Auditiva

É a perda total ou parcial da capacidade de compreender a fala através do ouvido. Tendo a variação da surdez profundo onde o sujeito não percebe os estímulos sonoros e a surdez leve onde a pessoa consegue perceber estes estímulos.
Como lidar com a deficiência auditiva:
·           Para se comunicar com uma pessoa com deficiência auditiva, fale diretamente para a pessoa, sempre de frente para ela deixando a boca bem visível e tente falar no ritmo normal.
·           Não é preciso gritar. Seja expressivo ao falar e não desvie o olhar, senão a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.

Ø Deficiência Intelectual

É atraso ou lentidão no desenvolvimento mental que pode ser percebido na maneira de falar, caminhar ou escrever, ele pode variar de leve ao profundo.
Como lidar com a deficiência intelectual:
·           Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência intelectual. Não superproteja e não a subestime. As pessoas com deficiência intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.

Lembre-se

Todos nós possuímos limitações! Pessoas que não possuem deficiência também possuem limitações, que se manifestam das mais diversas formas. A deficiência é uma limitação assim como outra, a única diferença é ser mais aparente.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mexa-se!

A atividade física é importante a todas as pessoas, independente da idade, porque proporciona bem-estar, saúde, sociabilização, gerando uma melhor e maior qualidade de vida.

Veja algumas das razões para praticar atividade física:
·         Emocionalmente melhora a auto-estima, diminui as emoções negativas, o estresse e a ansiedade;
·         O exercício físico melhora o fluxo sanguíneo levando mais oxigênio e nutrientes para todas as regiões do corpo;
·   Previne e reduz os efeitos de doenças como: cardiopatias, estresse, obesidade, osteoporose, deficiências respiratórias, entre outras;
·         Aumenta seu fôlego e a disposição para as tarefas cotidianas;
·         Contribui para que a pessoa durma melhor;
·         O exercício físico fortalece o músculo e os ossos;

·      Durante o exercício é possível sintonizar harmonicamente sua mente e seu corpo, respeitando e conhecendo ainda mais seus limites;
·         Na aparência, melhora seu visual e sua postura;
·         Combate o excesso de peso e o acúmulo de gordura;
·         Melhora a sua qualidade de vida.
              A atividade física saudável é aquela feita com prazer, sem exageros. No entanto, para que realmente tenhamos a totalidade desses efeitos benéficos, precisamos também manter uma alimentação adequada, estar sempre se hidratando, bem como evitarmos, dentro do possível, situações de tensão e ansiedade.

Uma luta brasileira

A capoeira é uma mistura de luta, dança arte marcial, cultura popular, música e brincadeira. Foi desenvolvida pelos escravos do Brasil como forma de resistir aos seus opressores. Caracteriza-se por movimentos ágeis e complicados, feitos com freqüência perto do chão ou de cabeça para baixo, com um forte componente acrobático. Um traço que distingue a capoeira de outras lutas é o fato de ela ser acompanhada por música.
Existem dois estilos principais de capoeira, marcadamente diferentes um do outro. Um é chamado de Angola e caracteriza-se por uma luta mais cadenciada e cautelosa, que presta especial atenção aos rituais e a tradição da arte. O outro estilo chama-se Regional e é conhecido pelos movimentos acrobáticos e pela apropriação de técnicas de outras lutas e artes marciais, em que a estratégia e a técnica são pontos principais.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Vôlei: "Um por todos e todos por um"

Na aprendizagem do voleibol é muito comum errarmos bastante, pois é uma modalidade esportiva difícil e complexa, que envolve vários elementos. No jogo de vôlei, quando um de nossos companheiros de equipe tem problemas para rebater a bola, devemos ajudá-lo. Podemos fazer isso indo buscar uma bola mal rebatida e “salvando” a jogada, ou “cobrindo” a posição de um companheiro.
No vôlei é assim: um jogador por todos do time e todos por um só objetivo. Trata-se de um esporte coletivo, pois o sucesso da equipe depende do trabalho de cooperação de seus integrantes. O espírito de equipe fica evidente nas vitórias e nas derrotas, quando as alegrias e as tristezas, as conquistas e as decepções são divididas por todos os jogadores.

sábado, 19 de março de 2011

Aproximando as pessoas


Há muitos anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida de 100m. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto que tropeçou, caiu e começou a chorar. Os outros ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viram o menino no chão e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: “Pronto, agora vai passar”.
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. Por quê? Porque, lá no fundo, nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.

sábado, 5 de março de 2011

Exercite sua mente!

Descobrindo a moeda falsa!
Você tem 12 moedas aparentemente idênticas, mas sabe que uma delas, falsificada, tem massa ligeiramente diferente das demais, é mais leve! Usando apenas uma balança de dois pratos, você conseguiria descobrir em 3 medições qual a moeda é falsa?

Quantos pneus?
Uma pessoa vai fazer uma viagem de 18km. Entretanto, o tipo de pneu que usa só agüenta 12km. Assim, coloca 4 novos para rodar e decide-se por levar estepes. Ele deseja levar o número mínimo de pneus adicionais. Quantos devem ser?

A garrafa e a rolha.

Uma garrafa com uma rolha custa R$1,10.
Se a garrafa tem q custar R$1,00 a mais do que a rolha, qual é o preço da garrafa e da rolha isoladamente?


A fotografia
Marcos está olhando a fotografia de alguém. Seu amigo pergunta quem é o homem do retrato. Marcos responde: “Irmãos e irmãs eu não tenho, mas o pai deste cara é filho do meu pai”. Quem está na fotografia?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Oscar Schimidt, o “Mão Santa”


Com 2,05m de altura e 107 kg, Oscar Daniel Bezerra Schmidt foi uma das maiores estrelas do basquete mundial. Entrou numa quadra pela primeira vez aos 13 anos e já media 1,85. Em 1977, foi eleito melhor pivô do sul-americano da categoria juvenil pela seleção e com apenas 19 anos passou a integrar a seleção principal.
O título mais querido de Oscar foi o Pan-Americano com uma vitória histórica de 120 x 115 sobre os Estados Unidos. Nunca nenhuma equipe havia vencido os americanos dentro de seu território.
Oscar participou de cinco Olimpíadas fez 1.093 pontos, e em três delas foi o cestinha da competição. Em apenas uma Olimpíada bateu mais de 10 recordes.
Outros recordes de Oscar Schmidt em Olimpíadas:

ü  Mais minutos jogados;
ü  Mais cestas de dois pontos;
ü  Mais cestas de lances livres;
ü  Mais cestas de três pontos;
ü  Mais pontos por um jogo, com 55 pontos.



Limites do Corpo

Na maratona feminina dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, Estados Unidos, 1984, uma atleta entrou no Coliseu cambaleante, o corpo curvado e tombado para a esquerda. As pernas tortas pareciam que não iriam suportar o peso daquela atleta de 39 anos. Os braços mexiam lentamente, num compasso desordenado. A expressão no rosto era de dor, sofrimento e ansiedade. A mesma que se verificava nos rostos perplexos de cada um dos cerca de 80 mil espectadores que estavam presentes no estádio. E a suíça Gabriele Andersen Scheiss continuava no seu passo lento e sofrido.
Apenas os últimos metros a separavam da linha de chegada, depois de percorrer outros 42 mil. Parecia impossível chegar lá. Médicos e auxiliares tentaram tirá-la da pista, mas, num esforço supremo, com todas as forças reunidas, ela repelia os gestos de salvamento. Queria vencer o limite. Exausta, desidratada, demorou mais de sete minutos para percorrer os últimos passos de seu destino. Sete minutos que pareciam mais de sete horas para seus compatriotas, que ligavam incessantemente para as redes de televisão para pedir que a tirassem da pista. Não podiam, Gaby queria chegar ao final. E conseguiu. A linha de chegada foi a fronteira para o colapso e depois para a história. A estréia da maratona feminina em Olimpíadas não escreveu o nome da campeã, a norte-americana Joan Benoit, nos anais das glórias olímpicas. Lá está registrado o de Gabriele Andersen-Sheiss, a 37° colocada entre 44 corredoras. O fato é considerado, até hoje, um dos maiores exemplos de perseverança, gana e espírito olímpico.

Barbosa, o injustiçado

Na hora de escolher o melhor goleiro do campeonato, os jornalistas do Mundial de 50 votaram, por unanimidade, no brasileiro Moacir Barbosa. Barbosa era também, sem dúvida, o melhor goleiro de seu país, pernas com molas, homem sereno e seguro, que transmitia confiança à equipe, e continuou sendo o melhor até que se retirou das canchas, tempos depois, com mais de 40 anos de idade. Em tantos anos de futebol, Barbosa evitou quem sabe quantos gols, sem machucar nunca nenhum atacante. Mas naquela final de 50, o atacante uruguaio Ghiggia o tinha surpreendido com um chute certeiro da ponta direita. Barbosa, que estava adiantado, deu um salto para trás, tocou na bola e caiu. Quando se levantou, certo de que havia desviado o chute, encontrou a bola no fundo da rede. E esse foi o gol que esmagou o estádio do Maracanã e fez Uruguai campeão. Passaram-se anos e Barbosa nunca foi perdoado. Em 1993, durante as eliminatórias para o Mundial dos Estados Unidos, quis dar ânimo aos jogadores da seleção brasileira. Foi visitá-los na concentração, mas as autoridades proibiram sua entrada. Naquela época, vivia de favor na casa de uma cunhada, sem outra renda além de uma aposentadoria miserável. Barbosa comentou: “No Brasil, a pena maior por um crime é de 30 anos. Há 43 anos pago por um crime que não cometi.”

Crônica de Eduardo Galeano, extraída do livro Futebol ao sol e à sombra.



Historico do Futebol

% O futebol surgiu assim ...

Na China Antiga, por volta de 3000 a.C, os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar, chamado Kemari. Após as guerras, formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas de couro revestidas com cabelo. Formavam-se duas equipes com oito jogadores e o objetivo era passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo.
Os gregos criaram um jogo por volta do século I a.C que se chamava Episkiros. Neste jogo, soldados gregos dividiam-se em duas equipes de nove jogadores cada e jogavam num terreno de formato retangular. Na cidade grega de Esparta, os jogadores, também militares, usavam uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. O campo onde se realizavam as partidas era bem grande, pois as equipes eram formadas por quinze jogadores. Quando os romanos dominaram a Grécia, entraram em contato com a cultura grega e acabaram assimilando o Episkiros, porém o jogo tomou uma conotação muito mais violenta.
Na Idade Média, há relatos de um esporte muito parecido com o futebol, embora se usava muito a violência. O Harpastum era praticado por militares que se dividiam em duas equipes: atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipe era formada por 27 jogadores.

Bola de futebol: final do século XIX
 Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado Cálcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum. O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram uma nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.
A Inglaterra é o berço do futebol moderno. Por volta de 1840, o caráter violento do futebol mudou, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. Em 1846, foi publicado o primeiro regulamento do esporte. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa.
No ano de 1904, foi criada a FIFA (Federação Internacional de Futebol Association) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. É a FIFA que organiza os grandes campeonatos de seleções (Copa do Mundo) de quatro em quatro anos. A FIFA também organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da América, Copa da UEFA, Liga dos Campeões da Europa, Copa Sul-Americana, entre outros.

 A origem do futebol no Brasil

 Apesar das controvérsias quanto ao precursor do futebol no Brasil, há fortes indícios de que tenha sido Charles Miller. Ele era paulista, filho de ingleses, estudante e jogador de futebol na Inglaterra e, quando retornou ao Brasil vindo de um curso na Inglaterra, em 1894, trouxe consigo uniformes, chuteiras, bolas e as regras desse novo esporte, que passou a ser difundido por ele em São Paulo.
Os primeiros clubes de futebol surgiram em São Paulo, ao final do século XIX, organizados pela colônia inglesa instalada no Brasil. Em seguida, surgiram clubes de brasileiros, inicialmente nas camadas altas e posteriormente nas médias. O futebol praticado pela classe alta conservou seu caráter puramente amador.
Lentamente, as classes mais baixas puderam ter contato com o nobre esporte bretão, por meio das famosas “peladas”, nas quais os meninos pobres, sobretudo os negros e mulatos, que não iam à escola, desenvolviam suas habilidades nesse novo esporte.
Na tentativa de manter as classes mais baixas distantes da prática do futebol, foram criadas estratégias pela elite. Em 1913, o Clube Paulistano rompeu com a associação existente e fundou uma nova, porque queria fazer uma “seleção rigorosa” e exigia que as equipes fossem integradas por jovens delicados e finos.
As ligas organizadoras propuseram medidas como: exigência de atividade amadorística pura, provada por meio do exercício de uma profissão, e obrigatoriedade de assinatura na súmula, quando, na sua maior parte, os jogadores das classes pobres eram analfabetos. Muitos clubes contrataram professores para alfabetizar seus craques e criaram para eles empregos fictícios.
A popularidade do futebol, que atraía um público crescente, dependia do desempenho de suas equipes futebolísticas. Para tal, foi necessário recrutar jogadores das camadas mais baixas, nas quais havia jovens talentosos, que praticavam futebol com dedicação, vendo nesse esporte uma ascensão social. A partir do momento em que existe um público disposto a pagar para assistir a um jogo, abre-se caminho ao profissionalismo.