sábado, 19 de março de 2011

Aproximando as pessoas


Há muitos anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida de 100m. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto que tropeçou, caiu e começou a chorar. Os outros ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viram o menino no chão e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: “Pronto, agora vai passar”.
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. Por quê? Porque, lá no fundo, nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.

Um comentário:

  1. Massa. Gostei! É nos mais simples gestos que se pode explicar a cumplicidade e o amor para com o próximo!
    Abraço minha amiga!

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